terça-feira, 22 de maio de 2012

Meninas que teriam sofrido abuso sexual em hospital recebem atendimento psicológico

O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) afirmou por meio de nota que está oferecendo atendimento psicológico às duas meninas que teriam sofrido abuso sexual no Hospital da Criança Conceição nesta madrugada em Porto Alegre e a seus familiares. De acordo com o GHC, o Comitê de Direitos da Criança e do Adolescente da instituição acompanha o caso.

Por volta de 1h, um homem de 31 anos, funcionário da empresa terceirizada que faz a limpeza do prédio, teria entrado no quarto onde estavam internadas três meninas. Duas delas, de seis e 11 anos, teriam sofrido o abuso. 

Segundo o delegado Rafael Sauthier, da 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, o homem entrou no local quando a mãe de uma das crianças saiu para ir ao banheiro. Apenas uma das meninas estava acompanhada por um parente no momento do crime. O homem teria tentado tocar as partes íntimas de duas crianças. 

O suspeito trabalhava há 20 dias no hospital. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para o Presídio Central. 

Em nota, o GHC contou que "às 0h45min desta madrugada a enfermagem do Hospital Criança Conceição foi comunicada, por familiares das vítimas, do caso das supostas agressões, e imediatamente chamou a Polícia Civil que prendeu em flagrante, à 1h20min, o funcionário da empresa terceirizada responsável pela limpeza na instituição". 

A diretoria do GHC determinou à gerência administrativa do Hospital Criança Conceição, por meio do Serviço Social, que faça a verificação ativa junto a setores do hospital, familiares e funcionários, para rastrear e identificar possíveis situações semelhantes de agressões:

"A gerência administrativa do Hospital Criança Conceição terá reunião ainda nesta segunda-feira com a empresa para que a mesma providencie todos procedimentos cabíveis ao caso. Cabe registrar que o Estatuto dos Direitos da Criança e Adolescente ( ECA) garante acompanhamento de familiares em caso de internação de crianças, o que é seguido pelo GHC." 

O suspeito foi reconhecido pelas duas crianças e deve responder por estupro de vulnerável. Em depoimento, ele negou as acusações.

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