sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Funcionários da Carris devem esperar por reunião na prefeitura para decidir sobre fim da paralisação


— Os manifestantes estão irredutíveis, o que dificulta as negociações. Estamos repensando o prêmio — afirmou Zimmermann à Rádio Gaúcha sem informar maiores detalhes sobre o não pagamento do bônus.
Zimmermann alega que há uma "operação paralela" à paralisação dos funcionários da Carris para que os usuários do transporte coletivo não sejam afetados. No entanto, apenas 15% da frota está nas ruas nesta manhã.

O que dizem os funcionários em panfletos distribuídos à população:

— excessos de CCs; sucateamento da frota; desleixo e abandono por parte da administração com a manutenção e a oficina;
Os funcionários da Carris que estão paralisados desde a madrugada desta sexta-feira na Capital pretendem esperar o resultado de uma reunião na prefeitura para decidir sobre os rumos da manifestação. De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Jarbas Franco, o prefeito José Fortunati deve se encontrar com a direção da Carris às 9h30min.

GALERIA: confira mais imagens da paralisação e dos reflexos nas paradas
— Vamos esperar a resposta do encontro, caso contrário vamos decidir o que será feito. (A paralisação) Começou como uma manifestação, mas como não houve convencimento os funcionários se mobilizaram e decidiram não sair — disse Franco em entrevista àRádio Gaúcha.Além das reivindicações de melhores condições de trabalho, os servidores alegam não terem recebido um prêmio motivacional de R$ 800, que deveria ser pago nesta sexta-feira. Conforme Franco, a categoria ficou sabendo apenas na noite de quinta-feira que o valor, estabelecido em contrato, não seria pago.
— Em reunião (a Carris) falou que pagaria. Agora deixaram para um último momento o aviso de que não ocorreria (o pagamento).
O presidente da Carris, Sérgio Zimmermann, garantiu que a companhia trabalha para estabelecer um regramento que satisfaça a todas as partes. Segundo ele, a paralisação dificulta um acordo entre empresa e funcionários.— terminais em péssimas condições de uso e convívio, sendo que convive no mesmo espaço. Mau cheiro de lixo em banheiros junto ao refeitório (T4 Norte, T11 Sul);

— sucateamento da oficina, canibalismo e desmanche de carros novos, valas cheias de água parada, telhados quebrados. Recepção sem proteção para as intempéries. Pátio mal conservado;

— uniforme de péssima qualidade e sempre em falta;

— falta de planejamento do estoque, faltando peças, o que ocasiona superlotação dos ônibus e atrasos nos horários;

— situações de assédios;

— falta de segurança para a tripulação e passageiros.Funcionários da Carris devem esperar por reunião na prefeitura para decidir sobre fim da paralisação Bruno Alencastro/Agencia RBS

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